CARTÕES PERFURADOS Em 1979, tive meu primeiro contato com um computador na cadeira de ICC (Introdução à Ciência dos Computadores), no Ciclo Básico do CTC (Centro Técnico-Científico) da PUC-Rio, onde usávamos o saudoso mainframe IBM/370 do RDC (Rio Datacentro) na modalidade batch, ou seja, submetendo decks de cartões perfurados. Utilizávamos as perfuradoras IBM KP-24 e KP-29 no subsolo do RDC, e entregávamos nossos programinhas em decks (pequenas pilhas de cartões) ao operador. Ele juntava os decks e submetia-os encadeados à leitora de cartões como um único job. Para isso, ele precedia o primeiro deck com um cartão perfurado em branco, cuja função inicialmente não conhecíamos. Mas fuxicando um pouco, em nossos primeiros passos na linguagem JCL, aprendemos que era o cartão "Job", que tinha de forma velada a conta adminstrativa "Imediato", usada no processamento desses jobs. Entre nós, novatos em sistemas, o mais sacrossanto dos segredos era que eu tinha roubado aquele...