O TESTE DO FRANGO
O TESTE DO FRANGO
O órgão de aviação norte-americano, o U.S. Federal Aviation Administration, preparou uma belíssima homepage, infelizmente já desativada, descrevendo um de seus mais engenhosos dispositivos. O apetrecho visava a testar a resistência do vidro do parabrisa de aeronaves e consistia de uma espécie de canhão que disparava um frango morto em direção ao vidro do avião em teste. O disparo era exato e reproduzia a velocidade com que a ave atingiria o avião em voo. Teoricamente, se o parabrisa resistisse ao teste de impacto da carcaça, então certamente aguentaria uma colisão com um pássaro num voo real. Na prática, o engenho funcionava perfeitamente, com centenas de testes já efetuados nos EUA.
Estudiosos britânicos que estavam desenvolvendo uma locomotiva superveloz, encontraram essa homepage e se interessaram pelo canhão de frangos, pensando em aplicar a ideia aos parabrisas de seu novo trem hi-tech em fase final de projeto. Entraram em contato com a US-FAA, conseguiram um canhão por empréstimo e procederam aos testes. Logo no primeiro tiro, o frango arrebentou o vidro frontal do trem, quebrou o painel de instrumentos, varou a cadeira do engenheiro, feriu dois técnicos e voou até o fundo da locomotiva, espatifando-se na parede de trás, deixando um profundo buraco na lataria.
Os britânicos ficaram completamente perplexos com o surpreendente e violento resultado. Documentaram a cena em detalhe, produziram fotos digitais, gravaram depoimentos, elaboraram documentos técnicos e mandaram tudo para a US-FAA via e-mail, perguntando o que houve de errado.
Os técnicos americanos estudaram cuidadosamente a documentação recebida e responderam, num e-mail seco e direto:
“Usem frango descongelado”
===
Publicado em 2 de dezembro de 1996 no GLOBO, Informática Etc, página 4.
O órgão de aviação norte-americano, o U.S. Federal Aviation Administration, preparou uma belíssima homepage, infelizmente já desativada, descrevendo um de seus mais engenhosos dispositivos. O apetrecho visava a testar a resistência do vidro do parabrisa de aeronaves e consistia de uma espécie de canhão que disparava um frango morto em direção ao vidro do avião em teste. O disparo era exato e reproduzia a velocidade com que a ave atingiria o avião em voo. Teoricamente, se o parabrisa resistisse ao teste de impacto da carcaça, então certamente aguentaria uma colisão com um pássaro num voo real. Na prática, o engenho funcionava perfeitamente, com centenas de testes já efetuados nos EUA.
Estudiosos britânicos que estavam desenvolvendo uma locomotiva superveloz, encontraram essa homepage e se interessaram pelo canhão de frangos, pensando em aplicar a ideia aos parabrisas de seu novo trem hi-tech em fase final de projeto. Entraram em contato com a US-FAA, conseguiram um canhão por empréstimo e procederam aos testes. Logo no primeiro tiro, o frango arrebentou o vidro frontal do trem, quebrou o painel de instrumentos, varou a cadeira do engenheiro, feriu dois técnicos e voou até o fundo da locomotiva, espatifando-se na parede de trás, deixando um profundo buraco na lataria.
Os britânicos ficaram completamente perplexos com o surpreendente e violento resultado. Documentaram a cena em detalhe, produziram fotos digitais, gravaram depoimentos, elaboraram documentos técnicos e mandaram tudo para a US-FAA via e-mail, perguntando o que houve de errado.
Os técnicos americanos estudaram cuidadosamente a documentação recebida e responderam, num e-mail seco e direto:
“Usem frango descongelado”
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Publicado em 2 de dezembro de 1996 no GLOBO, Informática Etc, página 4.
Sacanagens a parte, aqui está o dito canhão de frangos (aka Chicken Gun): Chicken gun at a Rolls Royce Trent 500
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